Versão ideológica da Sindrome de Estocolmo
Por Fábio Gigante
De julho até agora, tem-se mostrado um forte repúdio a Israel, devido a guerra em que esta nação, enfrentara o Hezbollah.Ontem vi no UOL, a notícia sobre o boicote de um filme feito por israelenses. Os cineastas alegaram que os festivais de cinema, não estão mostrando os filmes que vem de Israel.Ultimamente vem sendo mostrado um certo ódio sobre tudo o que vem do Ocidente e os principais representantes: EUA, Europa, Israel, Austrália e Japão.
Vem sendo dito que os ocidentais não se importam com valores como solidariedade, caridade, compaixão com os pobres. Esse tipo de discurso recebe um forte apoio das esquerdas de Europa e América Latina.Existe um certo desprezo sobre os valores que a sociedade ocidental carrega, mas não faz muita questão de defendê-los, que seriam: a Democracia Grega, o Direito Romano e a moral Judaico-Cristã.São principalmente esses valores que serviram de orientação para o Ocidente: a liberdade de escolher representantes, de se expressar, de ir e vir a qualquer lugar sem pedir autorização ao Estado, praticar a caridade, sem ser coagido para isso, por que se analisarmos, os anti-ocidentais sempre pedem para a humanidade fazer caridade, mas no fundo querem que esta caridade seja de uma maneira forçada.
Os anti-ocidentais sempre pedem a compaixão de todos, desde que os valores do Ocidente sejam destruídos, assim ajudando diversos tipos de ditadores, radicais políticos e ideológicos, ultra-nacionalistas e comunistas.A esquerda européia e latino-americana sabe que isso pode representar a sua própria destruição no futuro, mas mesmo assim sente uma grande admiração pelos seus algozes.