quinta-feira, dezembro 10, 2020

POR QUE MUITOS ASSASSINATOS NÃO SÃO ESCLARECIDOS NO BRASIL?

EUA, Itália, Alemanha e outros países batem recordes de mortes por covid

terça-feira, dezembro 08, 2020

Bolsonaro aparelha Anvisa e pode atrasar vacina

terça-feira, março 18, 2008

Crise de energia e de medidas enérgicas

por Anselmo Heidrich


Para atingir os intentos revolucionários, os terroristas das Farc atacam a infra-estrutura dos países da região.



A América Latina está sendo acometida por uma crise anunciada. Enquanto o mundo vive às voltas com terrorismos, separatismos, nosso principal problema não muda desde os tempos coloniais. A saber, o excesso de centralismo governamental que leva a efeitos perversos, como a falta de investimento em itens que realmente importam. Como se isto não bastasse, ongs de fachada e outras nem tanto mantêm ações contra o empreendedorismo na região. A bola da vez é a crise energética...

O setor elétrico no Brasil está na dependência de que o regime de chuvas permaneça estável, pois a oferta de gás natural da Argentina (que já negou a mesma para o Chile) e da Bolívia, simplesmente, não é confiável. Reduções de armazenamento nos reservatórias de nossas hidroelétricas (10% no Sudeste e 17% no Nordeste) ocorreram na esteira das dificuldades de importação do recurso alternativo.

Mas, outro elemento se soma à isto, a pressão de ongs ambientalistas e indigenistas contrárias à instalação de novas usinas na Amazônia, cuja bacia hidrográfica apresenta o maior potencial para expansão. O que antigamente era inviável, a "estocagem de energia" através da construção de reservatórias e novas linhas de transmissão que permitem a interligação no território nacional. A falta de investimento no setor já reduziu a capacidade de armazenamento de água em mais de três vezes, se considerarmos o período que vai de 1970 a 2003.

Parece que as lideranças latino-americanas sofrem de um mal comum na perda do senso de responsabilidade na viabilização da infra-estrutura. Restrições de consumo de energia têm limitado horas de trabalho nos portos argentinos. O Porto de Rosário, por exemplo, não funciona à noite para economizar energia (Newsletter diária n.º 1141 - 29/02/2008 - http://www.amanha.com.br/).

A crise não é exclusividade das maiores economias regionais. Pequenos estados também não têm sido "perdoados" pelo excesso de burocratismo estatal que não acompanha as demandas por energia... Desde meados do ano passado, os nicaragüenses já têm utilizado a palavra "alumbrones" por oposição a seus "apagones". O país vive com racionamento de 12 horas ou mais ao dia. A rotina diária vai de danos a medicamentos que precisam de refrigeração aos bairros pobres que organizam milícias para se defender de delinqüentes.

Segundo Álvaro Ríos Roca, ex-secretário executivo da Organização Latino-americana de Energia (Olade) e ex-ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, nos últimos 12 meses, pelo menos 14 países na América Latina têm passado por alguma crise energética. Não dá para culpar os climas distintos que vigoram em um território tão extenso. Trata-se de uma obsolescência geral e crescente na região ao que, não por acaso, tem em seus modelos de estados, um centralismo exacerbado.

A quem interessa isto?

Não se trata de uma situação destituída de sentido e ação perpetrada por ideólogos. Além do obstáculo produzido via meandros burocráticos que a própria democracia consolidou ao viabilizar "interesses sociais", muitas vezes quem fala em nome da "sociedade" são setores que lucram politicamente com o caos. De forma mais direta e ostensiva, esta tem sido a atuação de grupos terroristas. Após nove ataques das Farc ao seu oleoduto transandino, a companhia colombiana de petróleo Ecopetrol paralisou suas atividades. Ataques estes feitos com tiros de fuzil e outros com dinamite.

Uma paralisação no fornecimento de petróleo na Colômbia não conviria ao Senhor Hugo Chávez?

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quarta-feira, dezembro 12, 2007

Abrindo os Andes em meio à névoa latino-americana

por Anselmo Heidrich


Nesta semana, Carlos Heitor Cony em seu comentário na BandNews disse que como quase metade do eleitorado venezuelano não foi votar é porque a população “está se lixando” para a política e que, afinal, “a Venezuela não é tão politizada assim...” E que Chávez encontrará outro jeito para se perpetuar no poder. Ora, então a política é que “está se lixando” para a população e não o contrário. Ou melhor, o fato de haver grande abstenção significa desinteresse ou desesperança?

O fato é que a América Latina não aponta para um unívoco sentido das mudanças. Há poucos dias, o congresso peruano aprovou ontem o Tratado de Livre Comércio (TLC) com os EUA. A partir de agora poderemos contar com outro país latino-americano, além do Chile, a trilhar o caminho do desenvolvimento sustentável. E, apesar das críticas corriqueiras e sistemáticas que conhecemos a este tipo de acordo como “vão faltar alimentos ao mercado interno, pois vão preferir exportar” ou “alguns agricultores não resistirão à mudança, pois nem tudo será exportado”, o que vi em matéria da CNN Internacional foi animador... Os peruanos estão otimistas com o acordo. E, de mais a mais, se nem todos os agricultores terão suas commodities exportadas, parece óbvio que continuarão a vender ao mercado interno. Como pode se falar então em desabastecimento? Os argumentos antiliberais dão voltas e mais voltas e repetem seus ilógicos mantras.

Em meio a uma América Latina efervescente onde um Chávez não vai descansar em tentar amarrar a Constituição venezuelana aos seus intentos de perenidade no poder, uma Bolívia em dilaceração, uma galopante carga tributária brasileira, os desvios de bilhões de reais a milhares de ONGs sem critério de transparência, os desmandos de ‘movimentos sociais’, um narcotráfico que se enraíza nos poros da sociedade, nosso governo acaba de aprovar o totalitário Projeto de Lei 29/2007 que obriga as TVs por assinatura a terem metade de sua programação com o conhecido lixo da programação nacional.

Realmente, há várias razões para rejeitar, in limine, o mais recente PL votado por este governo que obriga os canais de TV por assinatura a veicularem 50% de programação nacional. Entre outras por ficarmos reféns obnubilados dos Conys da vida...

domingo, novembro 25, 2007

Apagão mental

por Anselmo Heidrich


Nas duas últimas semanas, o Brasil este às voltas com um revival nacional-desenvolvimentista. A descoberta do Campo de Tupi, uma reserva de petróleo gigante incrustada abaixo de espessa camada de sal submerso, trouxe novamente as esperanças de “independência energética” ao país.

Ao comentar o salto da posição brasileira em reservas mundiais, a Carta Capital não poupou elogios à estatal e pretensões à entrada no seleto clube dos produtores (e exportadores) mundiais:

“É como se o sonho de Monteiro Lobato se realizasse com juros – ainda que ele jamais imaginasse que o petróleo pudesse ser extraído de um local como esse. Seu modelo eram os EUA (...)”

Ocorre que Monteiro Lobato, quem viveu nos EUA de 1927 a 1931, nutria admiração pelo modelo americano não apenas pela posse de jazidas petrolíferas, mas pela sua política em relação aos combustíveis fósseis. Em outras palavras, não é a simples posição em um ranking mundial que garantirá uma melhor qualidade de vida e consumo aos brasileiros, mas sim o acesso aos seus derivados em melhores condições de mercado.

Sem a concorrência que caracteriza a produção petrolífera interna nos EUA, os atrasos na produção brasileira têm uma causa objetiva: falta de competição. Como relatou o jornalista Vitor Vieria do site VideVersus.com.Br:

“O aumento previsto da produção da Petrobras foi afetado pelos atrasos na entrada de plataformas e pela queda de produção dos campos mais antigos da estatal, informou a companhia. A produção média de petróleo em campos nacionais no terceiro trimestre foi de 1,797 milhão de barris/dia, resultado 1% acima dos 1,779 milhão de barris/dia verificados de julho a setembro de 2006. O gerente de Exploração e Produção da companhia, Francisco Nepomuceno, admitiu que os atrasos na entrada de novos sistemas vêm contribuindo para o baixo crescimento da produção ao longo deste ano.”

Ainda neste ano, o lucro líquido da Petrobrás teve queda de 21% e, a tirar por sua dependência e influência da base sindical da CUT. A solução e medida lógicas que consistiriam na venda da parte do estado, o que dificilmente ocorrerá em nossa “pátria dos sindicatos”. O modus operandi da estatal ainda persiste no monopólio (real, não mais, apenas legal) da produção de petróleo no país. Para que este quadro de estagnação sofresse alguma reviravolta, sem as medidas liberalizantes necessárias, só mesmo com achados fornecidos por nosso subsolo. Ademais, as declarações proféticas de nossa Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff de que o país virá a se tornar um exportador de petróleo foram flagrantemente desmentidas por Fernando Siqueira, diretor da Associação de Engenheiros da Petrobrás (AEPET):

“O Brasil não pode exportar petróleo porque não tem reservas para isso. O País tem que guardar as reservas que tem e procurar investir maciçamente em fontes alternativas. O Brasil é o País do mundo que tem mais condição de substituir petróleo por energias renováveis”.

A bem da verdade, toda esta campanha de marketing político (provavelmente, para capitalizar apoio a um terceiro mandato) serve também para desviar atenção do problema energético atual, o “apagão do gás”. Em 13 de junho de 2005, informava o Valor Econômico:

“Na reunião com a Fiesp, Dilma Rousseff também informou que a Petrobras deverá focar seu objetivo na antecipação de 2009 para 2007 da produção de gás do campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, disponibilizando 12 milhões de metros cúbicos diários do insumo; e de outros 10 milhões de metros cúbicos por dia da Bacia do Espírito Santo também em 2007 (...)”.

Bem, o ano de 2007 está se indo e nada de gás. Pelo contrário, nosso presidente teve que, recentemente, mendigar a Evo Morales que mantenha o fornecimento de gás ao Brasil, por ocasião da XVII Cúpula Ibero-Americana.

Quando o próprio diretor da ANEEL, Jerson Kelman diz que o IBAMA obstaculiza as obras que seriam necessárias para o desenvolvimento nacional ao interferir em seara que não é da sua competência, indo muito além da exigência de licenciamento ambiental[1], vemos que a burocracia, bem como a ameaça ao status jurídico da propriedade privada e o populismo desenfreado de nosso Executivo corroboram para que retornemos à época das lamparinas. Antes de um apagão energético, o que temos é um verdadeiro “apagão mental” de nossa elite política.


[1] Cf.: “Uma luz no fim do apagão” em http://www.ilhacap.com.br/ - edição 38, novembro de 2007.

segunda-feira, setembro 25, 2006

E do que Ele Sabia?

Por Klauber Cristofen Pires

Esta é uma semana contundentemente decisiva para o Brasil. Mais do que o entristecimento que dói na alma, pelo voto de cabresto do século XXI, institucionalizado e aprovado pelas massas que abdicaram da própria dignidade, persevera a preocupação de pensar que, se não conseguirmos provocar uma mudança de curso, este comportamento passivista e esmoléu venha a sedimentar-se definitivamente na alma da população, garantindo a manutenção de regimes populistas e autoritaristas.

Não é uma questão de política, apenas. É um mergulho cultural, praticamente civilizacional, do qual é razoável pensar que os vivos de hoje não vejam o retorno.

Os que esperam, aflitos, por um segundo turno escoram-se no histórico evento do referendo das armas como a profecia animadora, mas olvidam que, naquela ocasião, somente havia um direito a perder, isto é, não havia um “nano-mensalinho” de contrapeso.

Entrementes, há fatos que trazem notícias reconfortantes, quais sejam, os frutos da arrogância prepotente que nos trazem, gratuitamente, os próprios erros dos seus protagonistas. Neste esforço, quiçá saneador, de ressaltar o problema da corrupção, emerge outro questionamento mais sério, que é o do assalto às instituições.

Precisamente, neste campo, todavia, é que a campanha de Alckmin tem chegado mui tarde, e sonega bater onde mais Lula não pode se esquivar. Alguns exemplos seriam bastante elucidativos, e que bem poderiam ser explorados, enquanto é tempo, ou, que a história permita, no decorrer da campanha do segundo turno:

a) Sobre a questão da segurança: Até agora ninguém recordou que o Presidente da Colômbia, Sr. Álvaro Uribe, veio em visita oficial para pedir encarecidamente ao Brasil que declarasse as FARC como uma organização terrorista; ao contrário, o que o governo brasileiro fez foi dar o desprezo e a resposta cínica de se oferecer a mediar os conflitos, como se as FARC fossem uma legítima representante de uma parcela da população colombiana.

b) Sobre a empolgação de Lula e seus asseclas em visitarem países submetidos às mais atrozes ditaduras do globo, e dali saírem com lições e comentários de “como eles se perduram há quarenta anos e ainda se candidatam à eleição”, ou “que lá tem democracia em excesso”.

c) Sobre a questão do controle da informação: até agora a campanha de Alckmin não recordou o caso Larry Rother. Lembram-se, como naquele tempo, ainda antes de todas as denúncias avassaladoras, como o molusco e cardume estavam autoconfiantes?

d) Sobre a questão do aborto, muito bem lembrada pelo filósofo Olavo de Carvalho: ninguém ainda bateu nos discretos arranjos palacianos de lançar projeto de lei legalizando o aborto, destituídos de qualquer compromisso prévio com o eleitorado – às surdinas - do maior país católico do mundo.

Sobre todas estas questões, o PT e seu cavaleiro apocalíptico, sabiam o que estavam fazendo, e desmascará-los perante o público faz-se mister de maior monta do que apenas ficar no discursinho da corrupção, que se diga, em boa parte, foi neutralizado pelo “somos todos farinha do mesmo saco”.
Os leitores dos Blogs Coligados tem tido contato com a nossa disposição de jamais ocultar estes temas, diferentemente que a grossa parte da mídia tradicional, daí a legitimação em servirmos como fonte de opinião alternativa, mui salutar à saúde da democracia e das instituições.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Versão ideológica da Sindrome de Estocolmo

Por Fábio Gigante
De julho até agora, tem-se mostrado um forte repúdio a Israel, devido a guerra em que esta nação, enfrentara o Hezbollah.Ontem vi no UOL, a notícia sobre o boicote de um filme feito por israelenses. Os cineastas alegaram que os festivais de cinema, não estão mostrando os filmes que vem de Israel.Ultimamente vem sendo mostrado um certo ódio sobre tudo o que vem do Ocidente e os principais representantes: EUA, Europa, Israel, Austrália e Japão.
Vem sendo dito que os ocidentais não se importam com valores como solidariedade, caridade, compaixão com os pobres. Esse tipo de discurso recebe um forte apoio das esquerdas de Europa e América Latina.Existe um certo desprezo sobre os valores que a sociedade ocidental carrega, mas não faz muita questão de defendê-los, que seriam: a Democracia Grega, o Direito Romano e a moral Judaico-Cristã.São principalmente esses valores que serviram de orientação para o Ocidente: a liberdade de escolher representantes, de se expressar, de ir e vir a qualquer lugar sem pedir autorização ao Estado, praticar a caridade, sem ser coagido para isso, por que se analisarmos, os anti-ocidentais sempre pedem para a humanidade fazer caridade, mas no fundo querem que esta caridade seja de uma maneira forçada.
Os anti-ocidentais sempre pedem a compaixão de todos, desde que os valores do Ocidente sejam destruídos, assim ajudando diversos tipos de ditadores, radicais políticos e ideológicos, ultra-nacionalistas e comunistas.A esquerda européia e latino-americana sabe que isso pode representar a sua própria destruição no futuro, mas mesmo assim sente uma grande admiração pelos seus algozes.

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